quinta-feira, 5 de junho de 2008

L`ÂGE DE LA TERRE - 06.06.08


C`EST SA RADIOACTIVITÉ QUI TRAHIT L`ÂGE DE LA TERRE
PUBLIÉ DANS " SCIENCE & VIE - Nº1052 - MAI 2005"

Ce n`est désormais plus un secret: la Terre a près de 4,55 milliards d`années. Il aura fallu attendre les grandes méthodes de datation absolues pour en retracer précisément l`histoire, même si l`apparition de la vie reste,elle,encore dificile à dater.
Il y a moins d`un siècle, l`histoire de la Terre se résumait en ces périodes: Archéen.Cambrien,Dévonien,Jurassic,Crétacé...Une succession d`âges géologiques, décomposant en tranches régulières le passé de notre planète.
Depuis les techniques de datation absolues sont passées par là : en donnant un âge aux roches et couches sédimentaires, les isotopes radioactives ont permis, pour la première fois,de dater les fossiles qu`elles renfermaient et dressé, du même coup, une chronologie nouvelle des ères géologiques; aujourd`hui, le Précambien, l`âge le plus ancien, couvre finalement 90% de l`histoire terrestre... et l`ère quartenaire actuelle pourrait bientôt disparaître des manuels, faute d`événement géologique majeur justifiant sa définition ( hérité du XIXème siècle)!

GRÂCE AUX MISSIONS APPOLO
Car ce sont les grandes étapes de l`histoire de la Terre que les datations absolues ont enfin replacées sur une échelle des temps: l`apparition des réptiles il y a prèsque 350 millions d`années, puis des mamifères (230 millions d`années), la disparition des dinossaures (65 millions d`années),etc.
Le paléomagnétisme a recoupé ces dates, précisé celles des éruptions volcaniques, l`éruption des chaînes de montagne, etc., mais aussi révélé le phénomène récurrent d`inversion du champ maggnétic terrestre.
Quant au passé climatique, il surgit désormais de l`analyse des carottes glaciaires, ces forages pratiqués dans la glace et datés par comptage des couches de neige ( d`après les modèles d`écoulement de la glace): le dernier prélèvement, réalisé à Dôme Concordia, dans l`Est de l`Antarctique, en 2004, permettra bientôt de remonter jusqu`à 800.000 ans en arrière (par estimations des températures et des teneurs en CO2 de l`atmosphère).
Mais les chercheurs ne sont pas arrêtés en si bon chemin: ils sont remontés à la genèse de cette histoire, il y a quelque 4,5 milliards d`années. Soit l`âge aujourd`hui estimé de la Terre, grâce aux datations radioactives, mais aussi aux modèles de sa formation établis par les géologues.
Et pour cause: de sa jeneusse tumultueuese, notre planète a fini pour éffacer toute trace directe.
Ainsi ses plus anciens minéraux, des oxides de zirconium australiens découverts en 2001, n`ont que 4,4 milliards d`années.
Du coup, l`actuel scénario de formation de la terre, par accrétion de matière, entourant le Soleil, et de celle de la Lune,(certainement arrachée à la Terre par l`impact d`un planetoïde, de la taille de Mars) repose sur des datations radioactives de météorites et d`échantillons lunaires ramenés par les missions Appolo: leur âge ( de 4,5 à 4,55 milliards d`années) mais aussi leur composition,similaire à celle du manteau terrestre, confortent les hypothèses des géologues.
Pour autant, un épisode intrigue encore: le débuts de la vie, dont les plus anciennes traces ( du graphite qui constituirait les restes de bactéries primitves) sur Terre remonteraient à 3,8 milliards d`années.
L`hypothèse,toutefois, fait encore débat, et les mécanismes de dévelopement des premiers organismes vivants restent un mystère.
La réponse viendra-t-elle d`une autre planète ? Les exobiologistes y croient, eux qui espèrent bien trouver dans l`espace la clé de l`apparition de la vie sur Terre.
LA FIN

VERSÃO PORTUGUESA

É A SUA RADIOACTIVIDADE QUE TRAI A IDADE DA TERRA ?

Doravante não é mais segredo: a Terra tem perto de 4,55 biliões de anos. Faltou esperar os grandes métodos de datação livres (independentes) para contar a história com precisão, mesmo que aparecimento da vida permaneça ainda difícil de datar.
Há menos de um século a história da Terra se resumia nestes períodos:
Precâmbrico, Câmbrico,Devónico,Jurássico,Cretácio...uma sucessão de idades geológicas decompondo em partes regulares o passado do nosso planeta.
Posteriomente, os técnicos de datação livres (independentes) passaram por aí: ao dar uma idade às rochas e camadas sedimentares, os isótopos radioactivos permitiram, pela primeira vez, datar os fósseis que continham e permitiram pôr de pé, ao mesmo tempo,uma nova cronologia das eras geológicas: hoje o precâmbrico, a idade mais antiga, cobre finalmente 90% da História Terrestre... e a era quartenária actual poderá muito em breve desaparecer dos Manuais, por falta de acontecimento geológico importante que justifique a sua definição (herança do século XIX)!

GRAÇAS ÀS MISSÕES APPOLO
Porque são as grandes etapas da História da Terra que as datações livres recolocaram enfim numa escala do tempo: o aparecimento dos répteis há quase 350 milhões de anos, depois dos mamíferos (230 milhões de anos), o desaparecimento dos dinossauros ( 65 milhões de anos), etc.
O paleomagnetismo confirmou estas datas,determinadas( fixadas) as das erupções vulcânicas, a elevação das cadeias de montanha, etc., mas também revelado o fenómeno recorrente de inversão do campo magnético terrestre.
Quanto ao passado climático surge doravante da análise das amostras cilíndricas dos glaciares da terra por furos feitos no gelo e datados por contagem das camadas de neve (depois dos modelos de escoamento do gelo): o último levantamento realizado em Dôme Concordia, no Este do Antártico, em 2004, permitirá em breve remontar até 800.000 anos atrás ( por estimativas dAS temperaturas e dos teores de CO2 da atmosfera).
Mas os investigadores não pararam em tão bom caminho: eles remontaram (subiram) à génese desta história, há 4,5 biliões de anos: seja, a idade hoje estimada da Terra, graças às datações radioactivas mas também aos modelos da sua formação estabelecidos pelos geólogos.
E com razão:da sua juventude tumultuosa o nosso planeta acabou por apagartodos os vestígios (rastos)directos. Assim, os seus minerais mais antigos, óxidos de zircórnio
australianos descobertos em 2001, não têm senão 4,4 biliões e anos.
De repente, o actual cenário de formação da Terra, por concentração de elementos de matéria inorgânica em volta do Sol e da Lua ( certamente extraída da terra pelo impacto de um planetoide do tamanho de Marte),repousa sobre as datações radioactivas de meteoritos e de retalhos lunares trazidos pelas missões Apolo: a sua idade ( de 4,5 a 4,55 biliões de anos) mas também à sua composição,similar à do manto (crosta)terrestre, confortam as hipóteses dos geólogos.
Contudo, um episódio intriga ainda: os princípios da vida,cujos vestígios mais antigos ( da grafite,que contitui o resto de bactérias primitivas) sobre a Terra remontariam a 3,8 biliões de anos. A hipótese é sempre objecto de debate e os mecanismos de desenvolvimento dos primeiros organismos vivos permacem em mistério.
A resposta virá dum outro planeta? Os exobiologistas nisso acreditam,eles que esperam muito encontrar no espaço a chave do aparecimento da vida sobre a Terra.
FIM

Sem comentários: