terça-feira, 10 de junho de 2008

UN EMPIRE CHRÉTIEN ? - 10.06.08


UN EMPIRE CRÉTIEN ?

II PART - LA CAUTION DIVINE

Mais après s`êttre longtemps posé des questions relatives à la psycologie du personnage l`approche historique contemporaine tend à se concentrer sur les faits et à eviter ce problème sans solutions que constitue l`examen des motivations intimes d`un personnage mort depuis bientôt dix-sept siècles.
À cet égard, on peut au mieux rappeler,à titre d`hypotèse, que Constantin en tant que chef des armées, a certainement tiré quelque profit du récit de cette révelation chrétienne: en affirmant avoir une relation privilégié avec le divin, il ne pouvait qu`asseoir son pouvoir et conquérir la confiance de ces soldats parmi lesquels une solide minorité chrétienne était probablement déjà décelable.
Pour s`en tenir aux faits, il reste certain que la proclamation de la liberté religieuse par Constantin en 313 constitue un réel tournant et l`entrée dans une ère nouvelle pour les chrétiens.
On ne peut se rendre compte de l`ampleur de ce bouleversement si l`on s`omet de rappeler à quel point la population chrétienne a, jusqu`à cette date, été persécuté.
Certes les chrétiens ont connu des martyres et ce depuis la naissance même du christianisme, mais depuis le milieu du IIIème siècle, on peut réelment parler de persécution voulue et non simplement consentie, et organisé par le pouvoir impérial romain. (...)
Ainsi comprend-on mieux la signification du gest de Constantin. Après de nombreuses années d`insurité ponctuées de répressions sanglantes, l`Église Chrétienne connaît enfin une accalmie et des auteurs chrétiens comme Eusèbe de Césarée y voient l`avènement d`une ère nouvelle consacrant la paix de l`Église et même le thriomphe du Christianisme.
De fait, la religion du Christ n`étant plus interdite, les chrétiens ne sont plus obligés de se cacher, et dans tout l`Empire de nouvelles églises sont construites, signe indéniable d`une réelle expansion de cette religion.
Par ailleurs, à la suite de Constantin, le nombre d`évêques semble avoir largement augmenté comme en témoignent les effectifs présents au Concile Oecuménique de Nicée en 325. (...)
LA FIN DE LA II PART

VERSÃO PORTUGUESA

A GARANTIA DIVINA

Mas após se colocar durante muito tempo questões relativas à psicologia do personagem, a aproximação histórica contemporânea tende a concentrar-se sobre os factos e a evitar o problema sem soluções que constitue o exame das motivações íntimas de um personagem morto desde, em breve, 17 séculos.
A este respeito, pode-se pelo melhor lembrar, a título de hipótese, que Constantino, enquanto chefe das forças armadas, tirou certamente algum proveito da narrativa desta revelação cristã: ao afirmar ter uma relação previligiada com o divino, só podia reforçar o seu poder e conquistar a confiança dos seus soldados entre os quais uma sólida minoria cristã estava já provavelmente detectável.
Para nos limitarmos aos factos, é verdade que a proclamação da liberdade religiosa por Constantino em 313 constitue uma real reviravolta e a entrada numa nova era para os cristãos.
Não se pode levar em conta a amplitude desta confusão se se omite lembrar até que ponto a população cristã fora até então perseguida.
Certamente que os cristãos conheceram mártires desde o nascimento do cristianismo, mas desde os meados do século III, pode-se realmente falar de uma perseguição querida (procurada) e não simplesmente consentida, e organizada pelo poder imperial romano. (...)
Assim se compreende melhor o significado do gesto de Constantino.
Após numerosos anos de insegurança ,acentuada por repressões sangrentas, a Igreja Cristã conhece enfim uma acalmia e autores cristãos como Eusébio de Cesareia veêm nisso a chegada de uma nova era, consagrando a paz da Igreja e mesmo o triunfo do Cristianismo.
Realmente,a religião de Cristo, deixando de estar interdita,os critãos não são mais obrigados a se esconder e em todo o Império (Romano) novas Igrejas são contruidas, sinal inegável de uma real expansão desta religião.
Por outro lado,na sequência de Constantino, o número de Bispos parece ter aumentado largamente, como o testemunham os efectivos presentes no primeiro Concílio Ecuménico de Niceia em 325.(...)
FIM DA II PARTE

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