terça-feira, 2 de dezembro de 2008
LE LIVRE DE JOB - 02.12.08
JOB 07 e 08
RESPOSTA DE JOB (continuação)
LA RÉPONSE DE JOB ( par la suite)
07
1.- PORVENTURA não {tem} o homem guerra sobre a terra? {E não são} os seus dias como os dias do jornaleiro?
Le sort de l'homme sur la terre est celui d'un soldat, Et ses jours sont ceux d'un mercenaire.
2 Como o cervo que suspira {pela} sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga.
Comme l'esclave soupire après l'ombre, Comme l'ouvrier attend son salaire,
3.- Assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.
Ainsi j'ai pour partage des mois de douleur, J'ai pour mon lot des nuits de souffrance.
4.- Deitando-me a dormir, então digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar {na cama} até à alva.
Je me couche, et je dis: Quand me lèverai-je? quand finira la nuit? Et je suis rassasié d'agitations jusqu'au point du jour.
5.- A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada, e se fez abominável.
Mon corps se couvre de vers et d'une croûte terreuse, Ma peau se crevasse et se dissout.
6.- Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.
Mes jours sont plus rapides que la navette du tisserand, Ils s'évanouissent: plus d'espérance!
7.- Lembra-te de que a minha vida {é} como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
Souviens-toi que ma vie est un souffle! Mes yeux ne reverront pas le bonheur.
8.- Os olhos dos que {agora} me vêem não me verão {mais}; os teus olhos {estarão} sobre mim, mas não serei {mais.}
L'oeil qui me regarde ne me regardera plus; Ton oeil me cherchera, et je ne serai plus.
9 Tal {como} a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Comme la nuée se dissipe et s'en va, Celui qui descend au séjour des morts ne remontera pas;
10.- Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
Il ne reviendra plus dans sa maison, Et le lieu qu'il habitait ne le connaîtra plus.
11.- Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
C'est pourquoi je ne retiendrai point ma bouche, Je parlerai dans l'angoisse de mon coeur, Je me plaindrai dans l'amertume de mon âme.
12.- Sou eu {porventura} o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
Suis-je une mer, ou un monstre marin, Pour que tu établisses des gardes autour de moi?
13.- Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
Quand je dis: Mon lit me soulagera, Ma couche calmera mes douleurs,
14.- Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras;
C'est alors que tu m'effraies par des songes, Que tu m'épouvantes par des visions.
15.- Pelo que a minha alma escolheria {antes} a estrangulação; {e} antes a morte do que estes meus ossos.
Ah! je voudrais être étranglé! Je voudrais la mort plutôt que ces os!
16.- {A minha vida} abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade {são} os meus dias.
Je les méprise!... je ne vivrai pas toujours... Laisse-moi, car ma vie n'est qu'un souffle.
17.- Que {é} o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
Qu'est-ce que l'homme, pour que tu en fasses tant de cas, Pour que tu daignes prendre garde à lui,
18.- E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
Pour que tu le visites tous les matins, Pour que tu l'éprouves à tous les instants?
19.- Até quando me não deixarás, {nem} me largarás, até que engula a minha saliva?
Quand cesseras-tu d'avoir le regard sur moi? Quand me laisseras-tu le temps d'avaler ma salive?
20.- Se pequei, que te farei, {ó} Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
Si j'ai péché, qu'ai-je pu te faire, gardien des hommes? Pourquoi me mettre en butte à tes traits? Pourquoi me rendre à charge à moi-même?
21.- E por que {me} não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
Que ne pardonnes-tu mon péché, Et que n'oublies-tu mon iniquité? Car je vais me coucher dans la poussière; Tu me chercheras, et je ne serai plus.
08
1.- PORVENTURA não {tem} o homem guerra sobre a terra? {E não são} os seus dias como os dias do jornaleiro?
Le sort de l'homme sur la terre est celui d'un soldat, Et ses jours sont ceux d'un mercenaire.
2.- Como o cervo que suspira {pela} sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga.
Comme l'esclave soupire après l'ombre, Comme l'ouvrier attend son salaire,
3.- Assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.
Ainsi j'ai pour partage des mois de douleur, J'ai pour mon lot des nuits de souffrance.
4 Deitando-me a dormir, então digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar {na cama} até à alva.
Je me couche, et je dis: Quand me lèverai-je? quand finira la nuit? Et je suis rassasié d'agitations jusqu'au point du jour.
5.- A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada, e se fez abominável.
Mon corps se couvre de vers et d'une croûte terreuse, Ma peau se crevasse et se dissout.
6- Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.
Mes jours sont plus rapides que la navette du tisserand, Ils s'évanouissent: plus d'espérance!
7.- Lembra-te de que a minha vida {é} como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
Souviens-toi que ma vie est un souffle! Mes yeux ne reverront pas le bonheur.
8.- Os olhos dos que {agora} me vêem não me verão {mais}; os teus olhos {estarão} sobre mim, mas não serei {mais.}
L'oeil qui me regarde ne me regardera plus; Ton oeil me cherchera, et je ne serai plus.
9.- Tal {como} a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Comme la nuée se dissipe et s'en va, Celui qui descend au séjour des morts ne remontera pas;
10.- Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
Il ne reviendra plus dans sa maison, Et le lieu qu'il habitait ne le connaîtra plus.
11.- Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
C'est pourquoi je ne retiendrai point ma bouche, Je parlerai dans l'angoisse de mon coeur, Je me plaindrai dans l'amertume de mon âme.
12.- Sou eu {porventura} o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
Suis-je une mer, ou un monstre marin, Pour que tu établisses des gardes autour de moi? ~
13.- Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
Quand je dis: Mon lit me soulagera, Ma couche calmera mes douleurs,
14.- Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras;
C'est alors que tu m'effraies par des songes, Que tu m'épouvantes par des visions.
15.- Pelo que a minha alma escolheria {antes} a estrangulação; {e} antes a morte do que estes meus ossos.
Ah! je voudrais être étranglé! Je voudrais la mort plutôt que ces os!
16.- {A minha vida} abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade {são} os meus dias.
Je les méprise!... je ne vivrai pas toujours... Laisse-moi, car ma vie n'est qu'un souffle.
17.- Que {é} o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
Qu'est-ce que l'homme, pour que tu en fasses tant de cas, Pour que tu daignes prendre garde à lui,
18.- E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
Pour que tu le visites tous les matins, Pour que tu l'éprouves à tous les instants?
19.- Até quando me não deixarás, {nem} me largarás, até que engula a minha saliva?
Quand cesseras-tu d'avoir le regard sur moi? Quand me laisseras-tu le temps d'avaler ma salive?
20.- Se pequei, que te farei, {ó} Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
Si j'ai péché, qu'ai-je pu te faire, gardien des hommes? Pourquoi me mettre en butte à tes traits? Pourquoi me rendre à charge à moi-même?
21.- E por que {me} não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
Que ne pardonnes-tu mon péché, Et que n'oublies-tu mon iniquité? Car je vais me coucher dans la poussière; Tu me chercheras, et je ne serai plus.
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